quarta-feira, 18 de julho de 2012

SEGUINDO COM A AUTO-LAPIDAÇÃO

                


             E aí pessoal, como estão? Tudo em paz? Pra não perder o costume: Pausa alongada até uma recente atualização. Contratempos pelo caminho. Alguns dignos de deleite e outros nem tanto assim. Muito trabalho, leitura, filmes, coração partido (e já pronto pra outra), amigos, e por aí vai. No fim, sou grato por tudo.

           
               Apesar das primeiras palavras denotarem uma rotina neuroticamente agitada, não se enganem. Desacelerei. É... Tenho de admitir: Estou envelhecendo. Además esta fase da vida - a dos trinta e poucos anos - É ótima se você a encara com bons olhos, respeitando a si mesmo e vivendo conforme o ritmo que se impõe naturalmente.


             Sequer saberia me rotular. Não obstante o tal Balzaquianismo (afanando o gênero) já ter se apossado do meu espírito faz cinco anos não consigo me colocar numa ótica típica de objetos da antiguidade. As noitadas em que beijar na boca e dar uma trepada são obrigações implícitas em meio à macholândia (quando em muitas dormi abraçado e carinhando a pia expurgando toda a vodka ingerida) foram substituídas por coisas mais, digamos, refinadas. Se é que posso denominar assim. Acho que são. Noites em claro em pleno 2012? Sim! 100% favorável. Só que necessito de pretextos, no mínimo, extraordinários.


            Aquele frenesi passou. Ter de socializar a todo momento com todos virou um porre. O meio social anda circunscrito. Qualidade sim me enche os olhos. Quantidade ausente de valor e imersa na superficialidade não conquista mais. Prefiro estar com amigos chegados numa tarde tranquila a encarar muquifos barulhentos, namorar a ficar, ouvir Jazz e abrir meus horizontes musicados, por exemplo, são traços incorporados a mim instintivamente. O desenrolar da vida foi me colocando em patamares inimagináveis dez anos atrás, por exemplo.



          Rabugice? Não. É certo que os os trinta e poucos anos vão trazendo em si algumas manias, ok, vamos admitir isso. É coerente. Só que sempre há dois lados pra tudo. Ao menos avanço em idade e sinto que  - como disse - refino os programas. Aprendi a tirar coisas gostosas de pontos que não achava tão relevantes. Essa é a vantagem do contexto. Valorizo meus bons amigos e levo o amor mais a sério. A marcha do calendário me fez bem e sinto-me privilegiado por me achar mais bonito, interessante, amadurecido e forte. Sobretudo por ter acumulado tantas experiências ao longo da vida. Não foram poucas.



         Em tempo: Sou jovial e tenho energia de sobra. É questão apenas de canalizá-la. Reduzo tudo a uma mera e simples mudança de parâmetros. Continua inteira, intacta. Praticamente um garotinho de boné que passa a vida a subir em árvores e correr pela grama. Isso soa mais como uma informação concreta que como metáfora. Graças a Deus.


                       





Um comentário:

Anônimo disse...

Gostei muito darling, bjks Paty!