quarta-feira, 3 de novembro de 2010

TENSO...


Já faz longa data sem um merecido up grade aqui pelas bandas do meu querido Blog. Tenho andado sob certa pressão (auto-cobrança) e os compromissos com o estudo frequentemente têm contribuído para exaurir um pouco a habitual escrita. Isto explica meu sumiço. 

Desde o início é o mesmo caminho: Meu diário virtual não segue uma temática centrada, de modo que isto proporciona uma maior liberdade ao escrever, contribuindo para que eu seja menos esporádico por aqui.

Apesar de facilitar propositadamente, acabo sendo faltoso a contragosto. Sou alguém que busca o hábito do pensamento pausado, uma coisa por vez. Porém, uma sucessão de responsabilidades faz com que eu me perca em dezenas de pensamentos simultâneos. Como disse, não é um hábito que cultivo, mas que, em algumas situações permito (permito?) que se apossem de mim as preocupações torrentes. Afinal, sou imperfeito e mortal como todos vocês, não me vejo esquivar de determinadas lucubrações. 

Minha impiedosa rotina de estudos, concurso após concurso, tem sugado boa parte do meu esforço mental. Abdiquei de muitas coisas, inclusive daquelas que me são mais peculiares. Há quem diga (gente sensata, reconheço) que tenho me sacrificado demais nestas maratonas. As advertências são coerentes... Onde não há coerência de fato é na mente de um virginiano meticuloso e... Paranóico!

"Paranóico"... Sim... Isto me define em boa parte. Gostaria de ter um "quê" de desencanado. Admiro pessoas despreocupadas que se dedicam a abençoadas horas de um desfrute cara de pau, dizendo simplesmente um belo, um sonoro "foda-se" para o que até antes lhes tirava o sono, crendo que "as coisas se ajeitam". Infelizmente, não é o meu caso. Não é mea culpa, juro!

Tal crença é também a minha. Aí está meu paradoxo: Mesmo acreditando da maneira mais autêntica, Lá no longínquo porão do meu  íntimo, botando fé nessa máxima, desconheço a prática de negligenciar minhas responsabilidades (aqui, o exagero visceral). Poderia negligenciá-las apenas por breves momentos, mas não! Vivo a ruminar algo que tem de ser feito. É um rito nazista que não permite imperfeições.

Talvez este texto seja algo novo ou uma simples catarse de quem, há cinco minutos passados, matava-se, lendo pilhas de papel. Senti a necessidade de dissertar a respeito das minhas neuras mais particulares. Proporciona certa leveza tocar no assunto. A psicologia comprova, explica e fala por mim (muito melhor, diga-se de passagem).

Sou cruel comigo mesmo. Coisa de virginiano.



5 comentários:

se tenho o direito de gritar .. entao grito disse...

vixii amigo vc é virgiano legitimo!!! nao tem oqe fazer com sua parainoia! ela te faz especial e unico .. como aquariana te digo... nao mude! seja sempre assim!!! bjus prazer imenso ler seu blog!

Anônimo disse...

Há dois anos eu estava mantendo uma rotina ótima de estudos, mas eu me meti numa furada e parei de estudar. Está sendo difícil criar e manter ânimo. Invejo quem se encontra mergulhado em papéis e cansado de estudar.
Preciso urgente voltar ao ritmo!

Samara disse...

Ah Ruizito! Não fica se punindo tanto assim!Você dá o máximo de si, lutando para alcançar um objetivo que será conquistado com certeza! Mais tira um tempinho para se distrair , liberar as energias, acalmar a mente etc. Sei que vc deve tá cansado de ouvir essa opinião rss. Mas é isso! Fica na paz Beijos

*Nina* disse...

Rui, não exija mto de vc, tenha calma que as coisas dão certo...rs Adorei sua galeria de fotos, perfeitas. Bjokas

Anônimo disse...

Ruiiizinhooo!

Estudar é ótimo..se dedicar à coisas importantíssimas é melhor ainda!

Mas cuidado...muito cuidado...para não se prender demais e viver um mundo dentro do seu mundo!

Vivaaa...divida o tempo...e o que tiver de ser, será! Sem ansiedades..sem paranóias...sem pensamentos apreensivos!! pleaseee!! rsss...

Beijos!