quinta-feira, 8 de setembro de 2016






Pensando aqui... Se os 54 milhões de votos na Dilma implicaram simultaneamente a eleição do Conde Drácula, é algo muito non sense que ele, nessa condição agregada, seja empossado como Presidente. Já que a decisão foi pelo Impeachment ele deveria sair, uma vez que os votos que elegeram a Presidente também o levaram a reboque, na aba mesmo, ao Palácio do Planalto. Dois pesos e duas medidas. O cargo de Vice-Presidente tem uma relevância considerável, tanto que nas demais hipóteses de vacância da Presidência, em detrimento dos demais substituidores eventuais (Chefes da Câmara, do Senado e Ministro do STF), o Vice é o único que tem caráter não transitório. O resto da gentalha é só pra tapar buraco... Além do que ele já estava lá, na cúpula, inteirado de tudo, sendo cúmplice, no mesmo balaio e por dentro da política julgada como criminosa pelo Senado. Se não por um papel ativo, que fosse condenado por ter sido omisso. Enfim... Um raciocínio talvez um pouco simplório, mas foi o que ocorreu aqui... Uma questão lógica talvez.

É bem provável que as medidas impopulares do Temer gerem muita insatisfação, aliás, já estão surtindo seus efeitos antes mesmo de se concretizarem. No entanto as pessoas estão divididas. Eu ainda não sei quem implantou a estratégia de "dividir para conquistar", mas a princípio parece estar surtindo efeito. Os brasileiros estão se acotovelando desorientados e sem consenso. Esta notícia que bombou hoje por aqui a respeito de uma certa, digamos, flexibilidade de créditos suplementares sem autorização legislativa torna difícil crer em quem professa um otimismo ético, afinal... A Dilma saiu por que mesmo hein? Tá um pouco complicado argumentar favoravelmente ao Conde Drácula... E segue o circo... Todos nós levando ferro no tobinha, que bonitinho! Enquanto todo mundo se esbofeteia, entre coxinhas e petralhas, os urubus vão só afiando as garras. Seus bandos de trouxas. #DividirparaConquistar.


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